Público infantil visita estandes da 12ª Sepex
Os estudantes das escolas da Grande Florianópolis também vieram prestigiar os estandes instalados na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a 12ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex). De 23 a 26 de outubro, os visitantes irão encontrar uma programação constituída de mostra científica em estandes, minicursos e apresentações culturais.
Para o primeiro dia do evento, alunos do Colégio Aplicação, da Escola Internacional de Florianópolis e estudantes da rede municipal de ensino puderam interagir com jogos eletrônicos, tocar em insetos, ouvir histórias, conhecer hábitos medievais, e usufruir outros atrativos que a Sepex oferece.
Estes são alguns dos vários estandes procurados pelas crianças presentes:
Sala Verde UFSC
Instalado no estande 17, o Projeto Educar Brincando – A Mata Atlântica em Foco trouxe brincadeiras como forma de conhecer um pouco dos seis ecossistemas do bioma Mata Atlântica presentes em Santa Catarina: são atividades denominadas “edutenimento”, uma vez que são jogos educativos e de entretenimento. Há jogos de mesa e tabuleiro, como quebra-cabeças, sudoku e tangram – com temas da Mata Atlântica –, disponibilizados aos visitantes. O jogo eletrônico “Mata Atlântica: o bioma onde eu moro” foi desenvolvido pelo professor Emílio Takase e a equipe do Laboratório de Educação Cerebral (LEC), para ser usado em salas de aula e ajudar na conscientização sobre a importância da preservação desse bioma – é possível baixar o jogo eletrônico através do site www.salaverde.ufsc.br.
Scratch
A iniciativa Computação na Escola é dedicada a aumentar o ensino de computação nos ensinos fundamental e médio nas escolas. O grupo utiliza o software Scratch, criado pelo Massachusetts Institute of Techonology (MIT) e que é uma nova linguagem de programação visual, em que as crianças podem programar e compartilhar histórias, jogos e animações. No estande 22 da Sepex, as crianças têm disponível uma grande tela touchscreen, pela qual podem interagir com o Scratch, escolhendo sua história, personagens, figuras, criando seu jogo próprio eletrônico e aprendendo importantes conceitos computacionais. No estande é possível também programar e controlar o carro do robô Scratchie. O projeto é coordenado pela professora Christiane Gresse Von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC. Para mais informações sobre o programa: www.computacaonaescola.ufsc.br.
Ecologia de insetos na educação ambiental
Compreender o papel que os insetos exercem no funcionamento dos ecossistemas é dos um objetivos do estande 1 da Sepex. Com a mostra de pequenos insetos vivos e mortos, o estande mostra aos visitantes que o ciclo de vida dos insetos é de extrema importância para o meio ambiente, pois preservá-los é preservar todo um conjunto de animais. Em potes de vidro os visitantes puderam encontrar algumas espécies de besouro, como o louva-a-deus, o chim-chim e o rola-bosta, que recebe esse nome por absorver as fezes dos animais e devolvê-las em forma de nutrientes para o solo, além do besouro-tartaruga, que possui forma de casco e mesmo clico de vida da borboleta.
Meridianum
O estande 44 da Sepex é ocupado pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos Medievais. Os estudantes que passam por lá podem encontrar armaduras funcionais, equipamentos de combate e vários objetos que compunham a vestimenta dos cavaleiros medievais. O aluno João Paulo, de 8 anos, do Colégio de Aplicação, divertiu-se no estande. “Gostei muito das armaduras, que são grandes e parecem pesadas”, comentou o estudante. Os alunos puderam ouvir histórias sobre a Idade Média e seus costumes.
Projeto Toninhas
O Projeto Toninhas trouxe a seu estande na Sepex ossadas de animais marinhos. Esses ossos são retirados de mamíferos que encalham nas praias catarinenses, e, a partir das carcaças, é realizado um levantamento das espécies encontradas na natureza. Podem ser encontrados crânio de toninha, que é um tipo de golfinho; crânio de boto; uma vértebra de baleia-franca; e barbatana desse animal, que serve como filtro para os alimentos consumidos. O Projeto Toninhas é realizado em parceria com a Universidade da Região de Joinville (Univille), para contribuir com a conservação das espécies marinhas em extinção e dos recursos naturais da região em que atua.
Andressa Prates Freitas / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
andressa.pratesfreitas@gmail.com
Fotos: Jair Filipe Quint / Agecom / UFSC
jair.quint@ufsc.br
Claudio Borrelli / Revisor de Textos da Agecom /UFSC